A primeira newsletter do Fórmula Hamilton chegou em um circuito que, apesar de visualmente deslumbrante com um castelo no meio do caminho, não oferece tanto. Mas vamos começar do começo.
Lewis apareceu com looks para um frio que nunca chegou na região, mas como já foi explicado no GP de Miami, as roupas que ele usa na “Lewis Fashion Week” são planejadas com antecedência. Então, mesmo que a temperatura não colabore, ele desfila seus 30 segundos derretendo ou congelando. No caso do Azerbaijão, foi calor mesmo. Mas considerando que ele já está precisando de pomada para assadura por causa do assento do carro que, segundo ele, parece uma sauna, o que são 30 segundos?
Os looks do Lewis incluíram Judy Turner, Jaquemus, Loewe, ZEGNA, Burberry, Willy Chavarria, Marsell e Rimowa. E para o último dia, o gato usou um pretinho básico da Dior. O styling foi assinado por Eric McNeal.
O dia de entrevistas do Lewis foi bem parado. Alguns comentários sobre as tais papaya rules, que no fim não adiantaram de nada e um tapa bem dado a todos que acharam que ele estava sofrendo horrores pelo Newey ter decidido ir para a Aston Martin. Ele mandou a real: “teria sido uma honra trabalhar com Newey, mas já trabalhei com duas equipes campeãs que não o tinham.” Ele avisou que não é só o Newey que sabe construir carro!
Os treinos foram como sempre: ótimo desempenho do Lewis no primeiro e segundo, mas o terceiro sempre deixa a desejar, o que não anima muito para a quali. Sem mudanças no enredo da Mercedes de número 44. No primeiro treino, o Alonso resolveu dar o ar da sua graça e atrapalhou a última volta que o Lewis tentava abrir. Gerou um momento curioso no rádio. Foi a reação por aqui também.
O sábado de sempre
A classificação não prometeu nada e entregou menos ainda. Uma decisão absurda de começar a sessão com pneus médios que obviamente não deu certo. As outras duas sessões foram de macios, com reclamações do Lewis sobre a dificuldade de aquecer os pneus em preparação para suas voltas. Ele literalmente implorou por ajuda, mas nada aconteceu. Continuaram liberando ele apenas com o tempo de fazer uma outlap e a volta classificatória de tudo ou nada. Passamos sufoco nas três partes da qualificação, finalizando para a corrida na sétima posição.
Nas entrevistas, Lewis falou que os pneus não estavam funcionando de forma alguma. Shovlin comentou que, apesar do Lewis estar feliz com o carro na sexta, alterações foram feitas para o sábado. Com as mudanças, Lewis ficou desconfortável.
Corrida
Para a surpresa de todos nós, depois de se classificar em P7, a notícia que iniciou o domingo dos torcedores do Lewis foi que ele começaria do pitlane porque trocaram o motor do seu carro. Quando perguntaram se isso era um voto de confiança da Mercedes, ele logo deixou claro, aos risos, que não. A luta do Lewis contra os pneus continuou na corrida. Numa reviravolta, na volta 49/51, Sainz e Perez bateram e o Lewis terminou a corrida na zona de pontuação em P9. Então, foi o que tivemos para hoje.
E as surpresas não acabaram! Toto Wolff veio confirmar que, nesta altura do campeonato, resolveram que seria de bom tom fazer testes com o carro do Lewis e, mais surpreendente ainda, é que ele disse que deram certo. No caso, não foi para o Lewis, né?! Enquanto isso, nosso piloto não teve muito a falar da corrida, elogiou as performances de Franco (o TDAH fez ele esquecer o nome do rapaz) e Oliver. Na realidade, Lewis já sabia que não seria uma boa corrida quando a equipe decidiu começar do pitlane.
Azerbaijão não prometeu nada e entregou menos ainda.
Nos vemos em Singapura!
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